quarta-feira, 13 de abril de 2011

Socorro! O entrevistado fugiu.

Pra dar um descanso de Realengo à minha cabeça, fiquei recordando histórias que me marcaram nas ruas. Conversando com a amiga Julyana Pollo, editora da Rádio Tupi, ela me fez lembrar do entrevistado "fujão".
Aconteceu no dia 25 de dezembro, em pleno dia de Natal. Era show do Roberto Carlos na praia de Copacabana e a programação jornalística da Tupi era, exclusivamente, os preparativos para a festa do "rei".
Eu estava sozinha percorrendo a orla para informar tudo de primeira. A produtora do programa do Luiz Ribeiro já me adiantara que quase nao haveria blocos de comercial.
O assunto era simples, o tipo de matéria que eu gosto; popular. Não ia ser tão problemático usar o improviso.
O primeiro flash foi no meio do povão, gente de todas as culturas, raças e religiões. Por falar em religião, encontrei por lá o Pai Uzeda, presidente do fã clube espírita de Roberto Carlos. Nas palavras dele:"Roberto Carlos é Jesus Cristo pra nós". O bate-papo foi tão surpreendente que rendeu interrupções do comunicador. No final, pai Uzeda pediu uma música: Seres Humanos. Esperávamos que ele cantasse. E o pai? Só falava as sílabas finais... de Seres Humanos, só saía o Manos... e assim arrancou boas gargalhadas minhas, do Ribeiro e, certamente, dos ouvintes.
Ainda no ritmo das melodias, em uma próxima entrada no ar, percebi que a bateria da Beija-Flor estava no palco ensaiando e anunciei. Mas, foi só eu falar que eles treinavam que o som cessou... resolveram descansar. À essa altura, eu e o Ribeiro já conversávamos bem descontraídos e ele pediu que, num próximo flash, eu colocasse a bateria pra ser ouvida de forma mais clara.
Eu faria isso. Só que antes, programei uma entrevista com o Doutor José Padilha. Ele era médico responsável pelos postos de atendimento ao longo da orla. O assunto a ser repercutido era bem interessante, renderia uma boa matéria: com cabeça (o texto inicial), a entrevista (umas três perguntas) e um pé (texto final). Não tinha erro se... não fosse o sumiço do entrevistado, ao vivo.
A minha agonia começou quando eu iniciei a conversa com o comunicador dizendo que colocaria no ar uma "palinha" da bateria da Beija-Flor para os ouvintes curtirem. Antes disso eu já tinha combinado com o doutor que entraríamos no ar dentro de instantes.
Me afastei menos de um metro de distância pra abrir a reportagem ao som da bateria.  Ainda olhando para o palco, anunciei meu ilustre entrevistado e quando olhei pra trás... ele havia desaparecido.
Sem muitas palavras, sem enrolar, fui direta e objetiva, ao vivo: "O meu entrevistado sumiu, ele estava aqui atrás de mim, mas não está mais."
Felizmente, o Ribeiro que é um comunicador experiente, percebeu minha situação e tratou de me auxiliar. Ele enrolava de lá, eu de cá, enquanto meus braços balançavam, com gestos grandes e raivosos a procura do médico fugitivo. Alguns minutos depois, quando eu já estava prestes a desistir, ele resolve me aparecer. Não me contive: "Doutor, o senhor fugiu de mim?" Ele tinha que se explicar... e só depois conversamos sobre o assunto, que àquela alturam nem era mais tão interessante assim. A história, no entanto, faria parte dos meus "causos".

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Massacre do Massacre

O dia seguinte do massacre da escola em Realengo, a última sexta-feira, começou quente. As notícias estavam fervilhando. As informações eram concretas, detalhadas, mas ainda havia muito o que suitar (atualizar). E nós, repórteres, sabíamos disso. Àquela altura, eu já estava mais do que envolvida, inclusive emocionalmente falando. Já tinha ido pra casa, conversado com amigos e familiares e o coração tinha voltado a funcionar.
Logo cedo, parti à caminho do Cemitério do Murundú. Lá aconteceria o maior número de enterros dos corpos das crianças, vítimas do atirador. E, todos que me conhecem sabem que eu prefiro "fazer" 10 operações policiais em um dia do que cobrir sepultamento. Aliás, esse é o pensamento de quase todos os jornalistas. "Como se aproximar dos parentes?" "O que perguntar?" Sempre nos fazemos as mesmas perguntas.
Chegando no cemitério, eu era a única repórter de rádio. Lá na frente, só TV Globo e TV Brasil, que ainda nem tinham tentanto aproximação com familiares das quatro meninas que eram veladas.
Eu não podia esperar... o imediatismo do rádio não me permitia aguardar os coleguinhas. O programa do Clóvis Monteiro estava no ar e eu precisava de um entrevistado.
Tive que encarar a profissão e fui me chegando aos poucos. De forma sutil, conversei com as poucas pessoas que estavam logo na primeira capela, próximo ao corpo da pequena Larissa, que teve a vida interrrompida de forma cruel, aos 12 anos.
Dei sorte. Os padrinhos eram muito gentis e consegui boas entrevistas.
Já ali, era difícil pra mim conter as lágrimas. E pouco depois ficaria ainda mais complicado. Chegariam os pais das duas amigas, veladas em capelas próximas. O desespero foi total. E eu já não conseguia segurar a emoção. Dava vontade de sentar, chorar e abandonar aqueles equipamentos. Eu queria ir embora, de verdade.
A união dos coleguinhas nessas horas ajuda muito. O sentimento era o mesmo de repórteres, cinegrafistas, técnicos. Cada um da sua forma demonstrava como era difícil trabalhar ali.
Acompanhávamos, perplexos, cada mãe, irmã, tia, que saíam carregadas até a ambulância depois de desmaios e cenas de desequilíbrio.
Enquanto eu estava no ar, já no programa do Francisco Barbosa, o prefeito Eduardo Paes adentrou ao cemitério. Todos correram, eu estava presa com meu entrevistado e achei coerente não interromper a conversa. Fiz o registro da presença do prefeito e continuei.
Até que... Paes se libertou da imprensa, da assessora e caminhou sozinho até a primeira capela: a breve caminhada era em minha direção e ele passou do meu lado, braço com braço. Eu estava ao vivo. Era minha obrigação, meu trabalho, abordá-lo. A resposta? Um fora e uma cara de raiva do prefito que vão ficar no meu histórico. Ele disse que não era o momento. Eu sabia que não era momento nem pra eu estar ali, mas estudei pra isso, minha função é passar o fato e ele era o fato naquele instante. O prefeito parecia me achar o ser humano mais insensível do mundo... eu que já tinha me derramado em lágrimas por diversas vezes.
Mas na coletiva relaxei, constatei que eu não era mesmo insensível. Ufa!
O prefeito é que não estava nos melhores dias. Nenhum de nós estávamos. Ele soltou umas boas "diretas" à pobre da assessora e, felizmente, eu acabei cumprindo meu papel, consegui a palavra de "Santo" Paes.
Ainda chegariam secretário de segurança, chefe de polícia civil e comandante da polícia militar. A correria pelas sonoras, em meio as covas, me rendeu uma mancha roxa no cotovelo que permanece.
De todas as entrevistas, teve também uma que me marcou naquele lugar tão marcado pela dor. Com Isabela, uma aluna da Tasso da Silveira, de 12 anos, que aos prantos, dizia olhando nos olhos, no ar, ao vivo pra rádio Tupi: "Eu não quero mais voltar pra escola, tenho medo dele (o atirador)"
Um massacre pro meu coração.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Cabeça no automático e coração desligado - Reportagem do massacre em escola de Realengo.

A notícia chegou ainda durante o programa do Clóvis Monteiro na redação da Tupi e eu estava em Duque de Caxias. Crianças feridas por tiros dentro de uma escola municipal em Realengo. Bala perdida? O diretor do colégio conseguiu ser localizado pela produção do Show da Manhã e adiantou que os disparos tinham sido feitos por um homem que entrara no colégio se passando por um palestrante e efetuara vários disparos... dessa vez a bala era achada, tinha alvo e direção certos: crianças, alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira.
Começaria, então, a cobertura jornalística do caso mais bárbaro ocorrido no Brasil.
Eu, ainda em Caxias, onde faria uma entrevista com o comandante do batalhão, comecei a receber as primeiras informações. E com o carro em movimento, ia anotando frases, um tanto quanto desencontradas ainda, repassadas pela Ana Rodrigues. O trajeto da baixada fluminense até a zona oeste da cidade pareceu ainda mais distante. Ansiedade e nervosismo que me consumiam a cada semáforo fechado. Precisava chegar e começar a descrever tudo que visse, precisava começar o meu trabalho.
Celulares tocavam a todo momento. Nextel, aparelho da rádio e o iphone se perdiam no meu colo em meio a papéis e ao notebook, onde eu tentava buscar alguma atualização pela internet.
E, quando, finalmente, o GPS resolveu ajudar a encontrar a rua General Benjamim de Matos, vi a movimentação de policiais, bombeiros e centenas de pessoas que se aglomeravam atrás do cordão de isolamento.
Enquanto saía do carro, fui fazendo contato com a central técnica, era pra entrar no ar e dizer que eu estava ali, de frente pra notícia.
Dali em diante, eu tinha que buscar personagens, testemunhas, vítimas.
A polícia já estava toda mobilizada, desde militares até delegados da civil. Bombeiros se deslocavam a todo momento. E eu, caminhava de lá pra cá, tentando confirmar números de vítimas, que aumentavam a cada "flash".
O celular tocava, insistia... chefia, redação, rádios de São Paulo, Brasília, Porto Alegre, TV de Minas Gerais, todos pediam boletins. Isso sem falar naquelas ligações "sem noção", fora de hora. Não consegui parar pra pensar... a cabeça parecia funcionar automaticamente. E só ela funcionava mesmo, porque com o passar do tempo, a fome e a sede pareciam me fazer perder as forças... "nem pensar em parar pra fazer xixi."
Governador, prefeito, comandante da polícia militar e chefe da polícia civil estavam ali... iniciaram uma coletiva dentro da escola. Autoridades reunidas na quadra de esportes de uma escola municipal de Realengo... eles anunciariam a tragédia sem precedentes que acabara de acontecer na manhã daquele 7 de abril de 2011.
Depois da coletiva que trouxe detalhes, conhecidos hoje por todos nós, a movimentação de populares já era menor nos arredores, e eu pude sentar na calçada e respirar. Liguei pra minha mãe, porque havia chamadas não atendidas dela no meu celular.
E  quando ela atendeu, eu já fui relatando, ainda em tom de reportagem, como se passasse mais um flash... e minha mãe chorou... ela já estava aos prantos e eu nem tinha percebido. Meu coração estava desligado.
Eu não podia me abalar, faltava chegar na redação, escutar novamente todas as entrevistas, organizar os textos, as sonoras e gravar matérias para os programas da noite.
Depois de trabalhar mais de 12 horas, bati o ponto de saída.
Em casa, depois de um banho, chorei.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um inimigo chamado "DELAY"

Não é um apelido para o técnico de futebol WanDERLEY Luxemburgo... embora quando meu Mengão vá mal eu demonstre por ele a raiva que se tem por um inimigo.
Não tente adivinhar antes de ler, vamos a história desta quarta-feira...

A madruga já começou na correria, o celular não despertou às 3:30h e tive de contar com o reloginho biológico... ufa, ainda bem que ele existe. Cheguei na rádio e enquanto conferia as notinhas, o telefone tocou... era o chefe Roberto Feres... às 5h? Pra gente isso não é um espanto, quem conhece sabe que ele fica ligado até de madrugada. Mas hoje o contato era por motivo técnico, a manhã seria de testes do novo equipamento da rádio, o moderno Iphone, com programa inteligente de gravação e linha direta ao vivo... é a Tupi acompanhando a tecnologia.
E Bianca Santos seria a cobaia. "Opa, gostei!"
Abre o armário, pega a "lancheira" - foi como já apelidamos a caixinha do Iphone" - não esquece o gravador velhinho e chama o elevador porque o piloto famoso Sergio Guimarães já está no tupi móvel.
Vamos a primeira tentativa..."Ops, não deu tempo." O "Bom Dia" pro Silvio Samper já estava em cima e eu preferi não arriscar.
Mas a segunda entrada no ar foi um primeiro teste. Hum... algo parecia estranho, no entanto tentei não demonstrar insegurança, quis mesmo passar que tudo estava sob controle, embora ouvisse uma certa voz que me intrigava.
Em meio a tantos cabos, celulares no colo, na ânsia por dar tudo certo no primeiro contato com o novo equipamento... uma mulher caída no chão. Era uma senhora atropelada por um ônibus próximo a Central do Brasil. Deixei a tecnologia de lado, não dava pra pensar em duas coisas - tentar mexer naquele "monstrinho" e apurar as circunstâncias do acidente - a prioridade é sempre a notícia, como diz meu amigo e grande comunicador Francisco Barbosa.
O Clóvis já estava começando e, mais uma vez, apelei para o tradicional método da linha telefônica. Senti uma certa frustração, confesso, mas aproveitaria o entusiasmo diante a inovação nos próximos flashes. Foi o que fizemos, eu e o Clóvis. Ele me chamou na segunda hora do programa, o que não está no roteiro, tamanha foi a repercussão da qualidade do som no ar.
Só que no Clóvis, os flashes costumam ser mais dinâmicos, se baseiam no formato do programa e por isso não há um diálogo. Mesmo assim percebi a intrigante voz do além e tentei mais uma vez "repreender" o tal espírito.
E por falar em espírito... a matéria hoje foi de morto. Um alemão encontrado mortinho da silva dentro da piscina numa casinha nada modesta em Santa Tereza... e no imóvel: vestígios de consumo de drogas, bebida e nada roubado. Algo parecia estranho. Os agentes da Divisão de Homicídios não falavam muita coisa, então, o melhor era correr para o batalhão da área. Foi o que fiz. Contato com o comandante, entrevista marcada, rumo ao Estácio.
9 da manhã é hora do Barbosa! "Nossa, a tensão era tanta para os testes iniciais darem certo que a hora passou voando."
Tudo combinado, falei pra competente produtora Priscila Santos - da família - que não precisava me ligar, agora era tudo pelo 3G.
Na abertura do Barbosa o "Bom Dia" animado de sempre e no primeiro comentário dele, hum... "Olha a voz aí." Não havia jeito, tive de aceitar que já ganhara um inimigo.
Na conversa com o coronel Brandão, "ele" até desapareceu e eu fiquei bastante aliviada... mas percebi um detalhe: o Barbosa não interagiu... "Epa! Um inimigo ciumento?"
Depois da matéria, pesquisa nas ruas. E agora sim, o inimigo voltou a atacar. Quer saber o nome dele? DELAY! O Claudinho da técnica já o conhecia e a nutricionista Ruth Lemos também... olha o que pode provocar a presença dele: http://www.youtube.com/watch?v=eGT0Nusz5TU

Mas eu não fui derrotada pelo inimigo (famoso entre os amigos de TV) e como gosto de uma batalha, estou certa que o vencerei, melhor ainda, quem sabe ele não se torna um aliado e nos próximos posts eu o chame de DELAYZINHO!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Cachorro "Cracudo"

Chego na rádio às 5 da matina e o primeiro passo é ler as notícias da madrugada, sempre muito bem apuradas pela amiga e jornalista Laís Vieira. Pego equipamento, celular e compartilho as ideias com a coordenadora Ana Rodrigues. Diante da sua aprovação... rumo a batalha diária.
Mas tem um detalhe, nem toda madrugada é recheada de acontecimentos. E essa foi uma daquelas que a gente chama de "mortinha".
Só que quando saio da redação sem notas da madruga, já fico preparada pra alguma bomba estourar pela manhã... e eu confesso que aguardo ansiosa.
Hoje, por exemplo, tudo parecia muito tranquilo até as 8h. Antes disso, dei aquela girada básica pra dar uma verificada no trânsito; serviço importante pro ouvinte, e depois lanchei no estacionamento do IML. Isso mesmo: e não se espantem, ali é ótimo para lanchar, o carro fica bem estacionado, dá pra ver o movimento da Francisco Bicalho e, de quebra, ainda fico sabendo de primeira se tem corpo sendo liberado (comecem a conhecer o dia a dia do repórter).
E então, durante o programa do Clóvis Monteiro, a Ana me ligou e a sugestão era "correr" para uma operação no Jacarezinho. "Opa, que beleza!" Esse foi meu pensamento imediato, porque operações sempre resultam em bons flashes. E a Ana completou: (E AQUI JUSTIFICA O TÍTULO DESSE POST): ela disse que tinha uma história de um menor que foi encontrado morto dentro da sede da SUIPA, na Avenida Dom Helder Camara, as margens do Jacarezinho (na conhecida Cracolância). O menor seria usuário de drogas, teria morrido de overdose E, agora sim a história surreal, um cachorro teria mordido o corpo do menor e morrido também. Intoxicado? Isso era um caso já apurado na tarde de segunda-feira. Bom, compramos a ideia, afinal, nesse Rio de Janeiro acontece de tudo.
Segui para o terceiro batalhão. Ao chegar, os policiais me indicaram uma sala onde o gentil coronel Rui França estava. Entrei. O que eu não sabia é que era uma sala de reuniões e acontecia um café comunitário com os moradores. E eu já estava ali, conclusão: fui apresentada pelo microfone como convidada especial: a repórter da rádio Tupi. "Meu Deus, tenho que fazer a pesquisa do Barbosa com os ouvintes nas ruas." Foi o que pensei já tentando encontrar uma saída pra "raptar" o comandante, fazer a entrevista e sair correndo.
Não consegui, tive que esperar, a sorte é que eu estava perto da porta e dava pra sair nos momentos das pesquisas, uma correria louca tentando conseguir povo pra falar sobre os assuntos populares na rua do batalhão... mas deu tudo certo, e até que consegui bons entrevistados.
E quando o coronel conseguiu um intervalo, ele veio me atender.
Comecei então a falar sobre o cachorro, era isso que me interessava. E ele? Com o ar sereno que lhe é peculiar: "Não sei desse cachorro, um animal poderia morrer assim?"
Eu confesso que também achei que não, mas nessa profissão a gente passa a acreditar em tudo, e se fosse verdade e eu não comprasse a ideia, não me perdoaria depois.
Entrei no ar pra esclarecer aos ouvintes... é o jornalismo verdade, a gente também se equivoca...
... mas o cachorro cracudo vai ser assunto pro mês inteiro na redação da Tupi.

Compartilhando os Desafios

Senti vontade de dividir o desafio de "ser repórter" e por isso criei esse diário virtual. O dia a dia desta profissão é, digamos, emocionante. Emoções que, por muitas vezes, são reprimidas em prol da famosa imparcialidade - amplamente citada nos cursos de jornalismo.

Pretendo postar aqui histórias leves e descontraídas da minha díária luta nas ruas do Rio: 
a intrigante busca pela matéria, os desafios encontrados, as parcerias e o resultado final.

Quero contar aqui meus "causos", e, quem sabe, dos coleguinhas. E vou fazer isso, sem pretensões, simplesmente para compartilhar histórias.

Sou Repórter, com muito orgulho!